segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Mais um triste aniversário

Mais uma vez é tempo de lembrar sobre as trágicas mortes e destruição no Japão de 1945.

Duas vezes a tragédia se abate sobre os japoneses, em 06 de agosto em Hiroshima e depois em 09 de agosto sobre Nagasaki, cerca de 195 mil pessoas morreram instantaneamente e outras 160 mil vítimas de sequelas dos dois bombardeios americanos.

Após 78 anos o risco de destruição, seja por um acidente numa das usinas nucleares em funcionamento pelo mundo, ou na Ucrânia em meio a um conflito com os russos, em Zaporizhzhya, ou por um possível incidente provocado por uma das potências nucleares, que agora se testam além dos limites, com ameaças e jogos de guerra nuclear (na Península da Coreia, na Ucrânia, ou qualquer outra parte de interesse americano, russo ou da China), está gravemente ampliado.

Após vistoria, agência descarta presença de explosivos na usina de Zaporizhzhia - CNN 05.07.2023

Russos de Zaporizhzhya afirmam ter matado 20 mil ucranianos. - Gazeta do Povo 03.07.2023 

Russia ameaça ataque nuclear se ucranianos receberem armas de aliados. - Agência Brasil 26.05.2023

Tensão - Coreia do Norte e EUA aumentam os rumores de uma possível guerra... - UOL 


Lembrando o Projeto Manhattan, conduzido por Oppenheimer nos EUA em pleno deserto do Novo México, onde foi detonada a Trinity (uma bomba nuclear para testes), há muita reflexão, e recentemente este triste episódio foi tema de um filme que narra a história do "pai da bomba", mas que para alguns, de alguma forma serve como publicidade pró americana, mantendo a narrativa de 1945, quando os ataques foram apregoados como solução e forma de por fim a guerra que poderia tirar muitas milhares de vidas além das que foram vítimas até então, e como algo inevitável que deveria ser controlado pelos Estados Unidos antes dos Alemães ou dos soviéticos, numa perspectiva de uma moral e ética distorcida, como se os americanos agissem corretamente, demonstrações de hipocrisia e desumanidade no mínimo.

Como Oppenheimer agiu em viagem ao Japão 15 anos após Hiroshima e Nagasaki? - Aventuras na História 07.08.2023 

 

Para não esquecer o horror nuclear, recomendo ver:

 

Hiroshima: primeiro ataque com bomba atômica completa 75 anos - Agência Brasil 06.08.2023 

O fantasma de Hiroshima e Nagasaki - Diga Não as Termonucleares 11.08.2019 

 


 

 Não é uma celebração, mas uma triste e terrível recordação!

 

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Quem irá parar a "máquina de guerra" dos EUA?

O G7 é um prenúncio de mais um grave conflito, não restam dúvidas sobre os sinais emitidos!

 

G7 anuncia novas sanções contra 'máquina de guerra' da Rússia ... - UOL 19.05 

No G7, Lula tem encontros bilaterais e tenta influenciar fim da guerra - Metrópoles 19.05 

 

Palmatórias do mundo, sabe-se lá quem os nomeou para esta função, hipocritamente condenam a Rússia,  não que os atos da Rússia não mereçam ser condenados, mas por estarem por trás de provocações sérias e avanços de tropas da OTAN em direção das fronteiras russas, levando ao estado de ânimo e conflito atual com a Ucrânia, membros do G7 não merecem créditos morais.  Fica difícil ignorar a presença e o uso da "máquina de guerra" americana cada vez mais próxima as fronteiras russas, mesmo antes da guerra eclodir, e mais ainda agora que armam intensamente os ucranianos, sobre pretextos dúbios, pois conforme avança o conflito, a paz parece mais distante, tanto quanto uma vitória da Ucrânia sobre a Rússia como desejam os patrocinadores da OTAN.

 

Padrões duplos do Ocidente explicam apatia do Sul Global na guerra - Folha de S Paulo 23.02 

 

Todo este jogo  de poderes e interesses desconsideram mortes e sofrimentos que causam. Por trás do G7 estão acima de tudo os interesses americanos, em neutralizar a possibilidade em curso de um reconfiguração de poderes, com Rússia e China ocupando outros polos mundiais, e com a ascensão de outros países emergentes como o Brasil, ou Índia, e outros países do sul global que ganham destaque e protagonismo internacional.

 

Usina nuclear de Zaporizhzhia está 'com dias contados', diz AIEA - R7 14.04 

 

Explosões foram registrada nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia no ano passado

Explosões foram registrada nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia no ano passado

Alexander Ermochenko/Reuters - 24.11.2022 (obtidas no sítio do R7)


EUA alertam para risco de guerra nuclear com China e Rússia | O Popular - 29.03  


Com tudo isso, e essa aposta de alto risco dos EUA auxiliada pela União Europeia e outros "vassalos" dos "heróis" do planeta, estamos sem proteção de inúmeros tratados de proliferações de armas nucleares, mais expostos a acidente em usinas nucleares e outras instalações, como em Zaporizhzhia na Ucrânia, hoje em poder dos soldados russos. Onde os atores não estão preocupados com riscos cada vez mais concretos de uma catástrofe nuclear!

 

Por que a tentativa do Ocidente de isolar a Rússia não funcionou? - Glogo.com 25.02.2023  

 Putin avisa Ocidente. Provocações à Rússia terão resposta "rápida e dura" - DN 21.04.2021 

 

É pouco provável que este ato e tentativa ocidental de destruir o Estado Russo como o conhecemos, venha a dar certo, pois o conflito atinge muitas outras nações e interesses, alguns dos quais de países que não suportam mais o controle americano e a submissão econômica e social que representam o modelo unipolar hegemônico, agora questionado. Mesmo as sanções devem outra vez falhar, mas não deixaram de provocar uma escalada do conflito, e a possibilidade de que a Rússia venha a usar armas nucleares se tornam concretas, cada vez mais concretas!


O G7 é mais um marco de um processo que  parece mais irreversível, rumo a um mundo multipolar e mais justo, mas também talvez, para terríveis eventos militares e nucleares, cada vez mais próximos e possíveis de ocorrerem. Um bom exemplo vem destes mesmos ocidentais, que no passado usaram armas nucleares como os EUA sobre o Japão em 1945, em Hiroshima, inclusive que agora recebe a reunião do G7, ou dos ingleses, que em sua arrogância não se preocuparam em fornecer munições com urânio empobrecido, que são usadas pela Ucrânia no conflito com a Rússia, e cujos efeitos ainda não se conseguem mensurar adequadamente.

 

Rússia: radiação está chegando à Europa devido à munição das Forças Armadas da Ucrânia com urânio - Sputnik 19.05 

As munições com urânio empobrecido, polêmicas armas perfurantes - Folha PE 23.03 

 

Os russos já dão informações de que uma nuvem radioativa segue na direção da Europa, algo muito ruim e que precisa ser levado a sério, mesmo que as preocupações dos EUA e do G7, sejam só de destruir um adversário, destruindo nações, seja a Ucrânia, a Rússia, ou outros em meio ao conflito. É bem provável que na ocorrência de uma catástrofe os EUA, a UE, a OTAN, como sempre, tentem culpar apenas os russos como já tem feito ultimamente, para justificar atos tão condenáveis como os dos que estão em meio a guerra estimulada por eles. 


Explosão do trem tóxico: O porquê da comparação com Chernobyl que toma as redes - Revista Fórum 13.02


Ainda que venha da Rússia a denúncia de riscos radioativos, é preciso apurar, pois não podemos esperar transparência plena a exemplo do que ocorreu em Chernobyl ou recentemente nos EUA com incidente férreo, omitidos e que pois em risco populações. São inocentes expostos a coisas que nem podemos imaginar.

 

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Mais riscos nucleares, e uma data infeliz

Em plena crise da Ucrânia, há mútuas acusações de ataques irresponsáveis nos arredores de uma das maiores usinas nucleares do mundo. Russos e ucranianos se enfrentam também nas versões sobre Zaporizhzhia, e o  mundo pode estar assistindo ao início de uma nova tragédia ainda pior que Chernobyl, não só pela dimensão mais também pelo contexto em que ocorre, e com ambas as partes sendo responsáveis por atos criminosos.

 

Central de Zaporizhzhia tem 1.200 toneladas de combustível nuclear ... - UOL 09.08 

Rússia diz que Ucrânia disparou contra usina nuclear de Zaporizhzhia - Agência Brasil EBC - 08.08 

 

Central Nuclear de Zaporizhzhia
Usina Nuclear de Zaporizhzhia na Ucrânia - Foto reproduzida da EBC - Rueters/Alexander Emochenko


 

Não há inocentes nestes conflito europeu, a não ser a população vitimadas por russos e por seu próprio governo e exército na Ucrânia, com apoio e cumplicidade dos EUA e da Europa.  Os riscos nucleares são reais!


Não nos esqueçamos de outras tragédias que neste mês de agosto (6 e 9), completam aniversário, que em 1945 foi mortal para milhares de pessoas no Japão e até hoje ainda trás dores, lembranças ruins e muitos males, causada pela falta de limites e humanidade em meio a Segunda Guerra Mundial, com os EUA protagonizando ataques cruéis com bombas nucleares sobre população civil, algo até hoje incomparável.

São 77 anos de muita tristeza e de dor, que hoje é relembrada em Nagasaki e dias atrás foi em Hiroshima.

 

Nagasaki: 77 anos do bombardeio que matou milhares e pôs fim à Segunda Guerra - CNN Brasil 09.08 

 

Infelizmente como em muitos outros momentos até as reportagens e seus títulos, parecem de alguma forma buscar atenuar a responsabilidade ou minimizar o ato criminoso que representou o bombardeio americano. É a história segundo a versão dos vencedores, mais principalmente dos que hoje ditam regras e ameaçam o mundo como se tivessem envergadura moral para tal postura, milhares de pessoas inocentes pagaram com suas vidas, erros principalmente de seus governantes e pela manipulação do poder e das potências mundiais. 

Os vídeos a seguir sequer dão a verdadeira dimensão dos violentos ataques no Japão de 1945. Que o mundo acorde diante de tantas tragédias desnecessárias, e possamos evitar suas repetições!

 


 




sexta-feira, 4 de março de 2022

A crise na Ucrânia suscita medos

Num momento de difícil relações, ocidente passa da conta e pressiona os russos em suas fronteiras, com  um jogo de dissimulações que se estende por cerca de uma década no mínimo. As investidas da OTAN e dos EUA para atrair a Ucrânia para o bloco e a influência dos aliados europeus, tirou a Rússia do equilíbrio, e Putin cumpre o que havia prometido, numa ação armada em território ucraniano, que nos últimos dias tem gerado ainda mais apreensões, apesar dos riscos evidentes dos bombardeios e mísseis russos, em sua estratégia de cerco a Ucrânia.

Civis sofrem e morrem em meio as disputas e jogos políticos que envolvem os governos beligerantes, a OTAN, e os principais países da Europa e principalmente os Estados Unidos. O conflito evolui  e pode se transformar em uma guerra generalizada e como avisam os russos, uma 3ª Guerra Mundial será com armas atômicas e todos perdem.

 

Ucrânia x Rússia, verdades e mentiras! - Foco Brasil 02.03 

 

As ações russas apesar de baixas civis ucranianas, estão focadas em alvos militares e num estratagema de desmontes das estruturas de governos e militares, para enfraquecer a Ucrânia, levando-os por consequência a fazer acordo com os russos e a substituição de atores locais, com mudanças nas iniciativas expansionistas da OTAN em direção ao leste. 

Putin não deve arriscar muitas baixas em suas tropas, com uma guerra em solo, e de metro a metro em Kiev, ao invés disso vai cortar rotas de abastecimento, cercar a capital fortemente, limitar as ações dos ucranianos e dar pancadas fortes, com mísseis e bombardeios, minando a resistência e asfixiando as tropas ucranianas, por isso os comboios seguem lentos até todos os flancos estarem cobertos e os ucranianos sem suprimentos, e fiquem certo os russos atacaram qualquer um que forem tentar romper este cerco e levar armas e munições aos ucranianos, desta forma podem impor uma vitória controlando suas baixas e as entre civis ucranianos, que por enquanto é uma preocupação russa também.


EUA têm 100 armas nucleares distribuídas pela Europa; Rússia exige retirada ... - UOL 03.03.2022

 

O problema nuclear é algo sério, seja pelo risco de um conflito nuclear em face de um erro de cálculo, ou uma tensão maior com os países da zona de influência da OTAN a exemplo da Polônia e Romênia, ou por um maior tempo de conflito e retaliações em face da disposição de países como Alemanha e Itália, que estão a fornecer armas para conflito (a Itália aliás, não produz armas nucleares mais guarda na verdade cerca de 50 bombas nucleares americana em seu país, segundo estimam especialistas). Razão pela qual o temor russo quanto as suas fronteiras e ameaças de armas da OTAN e EUA são em parte justificáveis.

 

Rússia culpa ucranianos por ataque em área da usina nuclear: “Monstruosa provocação” - CNN Brasil 04.03.2022 

 

Prédio administrartivo danificado no complexo da usina nuclear de Zaporizhzhia. na Ucrânia
Prédio administrartivo danificado no complexo da usina nuclear de Zaporizhzhia. na Ucrânia 04/03/2022 Serviço de Imprensa da Companhia Nacional de Geração de Energia Nuclear Energoatom/Divulgação via REUTERS - Imagem reproduzida do sítio CNN Brasil 

 

Nós não estamos falando em países que não se envolveram em guerras e episódios de destruições recentes, dentre os atores diríamos que indiretos, EUA (tem uma lista enorme de ataques a países na Ásia, África, mesmo Europa e América Latina) tem milhares e milhares de mortes civis em suas "intervenções" mundo à fora, fazem poucos dias bombardearam territórios da Síria e Somália, o mesmo podemos dizer de Reino Unido, França ou Itália, só pra citar alguns e em operações realizadas no Afeganistão, Líbia, Iraque, ou Síria, e sob a bandeira da OTAN também como na Bósnia e Kosovo, na antiga Iugoslávia. Também a Rússia é eventualmente um ator beligerante, e a Ucrânia tem suas máculas na região de Donbass.  

Há mais problemas nas pretensões russas e em sua estratégia, o cerco envolve claramente uma dominação e controle sobre usinas nucleares, o que já se concretizou em certo grau, com a tomada da antiga usina de Chernobyl (que já há dias está sobre controle russo, desde 24.02), e agora mediante combates diretos os russos tomaram controle da maior usina nuclear da Europa, a Usina de Zaporizhzhia, onde supostos disparos de armas pesadas ocorreram gerando um incêndio (algo que os russos desmentem, reafirmando que desde 28.02 tem o controle da área por meio de negociações).

 

Chernobyl e Zaporizhzhia: O que a Rússia busca ao ocupar usinas nucleares? ... - UOL 04.03  

 

Chernobyl foi invadida pela Rússia no início da guerra - BBC
Chernobyl foi invadida pela Rússia no início da guerra Imagem: BBC (reprodução)

 

Rússia nega ataque a usina nuclear: “Histeria artificial”...  - Poder360 04.03 

 

Esse aspecto reforça a ideia de que com o controle da infraestrutura e das rotas de abastecimento, ou do fornecimento de energia, trará aos russos enorme controle sobre o governo da Ucrânia, a Usina de Zaporizhzhia  produz 25% da energia que atende a população ucraniana, e já há informações que os russos estão próximos a ter o controle da 2ª maior usina também, algo que pode ser fruto da guerra midiática e talvez para assombrar o mundo e ampliar escalada do conflito (numa suposta ameaça  russa com acidente nuclear provável). A situação nos front's não são claras e as partes envolvidas fazem uma guerra de informações, potencializadas no ocidente pela imprensa simpática aos ucranianos e aos EUA e aliados europeus, nos seus esforços concentrados para parar a Rússia, sem tanta preocupação com a verdade ou coerência de ação.

 

 Rússia diz que Ucrânia trabalhava para desenvolver bomba atômica - R7 03.03

 

Mas o temor de um efeito desastroso e de um incidente nuclear também incomodam os russos, não apenas por conta das armas da OTAN e dos EUA na Europa, que seriam bem mais do que se estimam, ou por decorrência de um efeito colateral das intervenções nas usinas nucleares durante o conflito, pois os russos afirmam que a Ucrânia estaria desenvolvendo uma bomba atômica em sigilo, e que tal fato era de conhecimento dos EUA, algo sério que precisa ser considerado, ou verificar se não é mais um factoide da guerra de mídias em curso.

O que há de fato é que está em curso um jogo de poder muito perigoso e envolve muitos atores além da Rússia e dos ucranianos, e para este conflito ter fim, todos devem colaborar para paz e resolução dos problemas diplomaticamente, caso contrário não sabemos de fato onde iremos parar.

domingo, 7 de março de 2021

A natureza reage!

Num momento de tanta dor e sofrimento por toda parte, decorrentes do vírus da Covid19 e suas muitas variantes que surgem, com milhões de mortos e sequelados, e tantos outros milhões em situação de miséria e muita dor, ver a frase que abre está publicação, "A natureza reage!" É uma constatação difícil mais oportuna, e ela reage de muitas formas as diversas agressões e omissões dos homens, a pandemia muitos sustentam que é mais uma destas reações entre muitas que devem vir, onde a natureza se volta contra as ações destrutiva humanas, atingindo de forma intensa e indesejada (para quem tem alguma consciência) o meio ambiente e a nossa morada na Terra.

Mas para além das agressões e riscos mais comuns, nosso foco é a relação destrutiva do homem com nosso planeta, por meio de experimentos e produção de energia nuclear, ou de eventos e artefatos baseados em princípios de fusão ou fissão nuclear, usando as usinas termonucleares e a exploração destes meios e as armas nucleares. Temos denunciado muitos eventos e repassado informações a sociedade, para que compreendam os riscos que enfrentamos, e com tantas outras alternativas, como a energia solar, dos ventos, das ondas do mar, e a tradicional hidroéletrica (ainda que tenhamos muitas restrições a projetos que alteram e destroem ambientes), são menos destrutivas ou livres de riscos, considerado o potencial de destruição associado a incidentes nucleares.

E o que nos chama a atenção é que também aos efeitos destrutivos de tragédias provocadas por vazamentos de combustível nuclear, e de radiações emitidas por desastres até certo pontos recentes, como Chernobyl ou Fukushima, a natureza também reage aos males provocados, e em meio ao deserto humano criado pelas áreas radioativas, ela se recupera como pode e ainda que de uma forma precária.  Este é o ponto que queremos destacar e chamar a atenção de todos, pois estamos criando "nova forma" de relação entre a natureza e os homens, onde não há espaço para nós nem uma ocupação possível a médio prazo das áreas atingidas, e que dão parte da dimensão do que podemos estar expostos, sem considerar a perda de vidas e outras perdas materiais inerentes. Fukushima nos mostra um pouco do que falamos.

A zona de exclusão de Fukushima está sendo tomada por animais selvagens - Giz Modo UOL 08.01.2021 

 

Javali selvagem em Fukushima. Crédito: Universidade da Georgia
                                   Javalis e outros animais ocupam áreas em Fukushima -                                Reprodução (Foto a crédito da: Universidade da Georgia)

Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear - Tecmundo 08.01.2020 

Imagem de: Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear
Foto de localidade na área de exclusão de Fukushima (reprodução do sítio Tecmundo)

 

5 fotos incríveis da natureza tomando conta da abandonada Fukushima - Revista Galileu 05.08.2017

 

Fukushima (Foto: Reprodução/ Takehana / The Asahi))
Fukushima área abandonada - Reprodução (Foto: Reprodução/ Takehana / The Asahi) 

 

Chernobyl 30 anos: idosos em zona de contaminação se recusam a sair - Fantástico 01.05.2016 (GloboPlay)

 

Chernobyl  foi um caso de alto risco que atemorizou o continente europeu, dada a gravidade, e há motivos para este medo que ainda hoje assusta todos que residem nas proximidades de usinas nucleares, e casos e relatos de pessoas que sobreviveram ao incidente e podem ter sido atingido de forma grave, mantém muita gente em terror, ainda que alguns casos não sejam mais que lendas, algumas abundantemente explorada nas redes sociais e supostos documentários, como o que reproduzimos para ilustração, mas que teriam muito pouco de verdade, ou evidências de que não sejam mais que especulações fantasiosas como a brasileira que apresentamos. De qualquer forma há sim resultados danosos da radiação, que não podemos descartar.

 


Por ser um incidente mais antigo, Chernobyl encontra-se em um estágio e condições de ressurgimento da natureza mais acentuado, apesar de ser incidente diferente de Fukushima em termos de intensidade e outros aspectos. Na cidade soviética (na Ucrânia), podemos ver prédios enormes em meio a uma selva que a envolve gradativamente, algo bem explicito e mais intenso de que no Japão, ao menos aparentemente. 

Para a natureza, o acidente nuclear de Chernobyl foi menos destrutivo que a presença humana na região, indica estudo - Aventuras na História 27.06.2019

 

Vista de parte de Chernobyl (foto reprodução da Revista Planeta)


      



Natureza ocupa zona de exclusão criada ao redor de Chernobyl - Revista Planeta 27.06.2019

Desastre de Chernobyl: o que aconteceu e os impactos a longo prazo - National Geographic 06.06.2019

 

Prevê-se que a descontaminação da área ao redor do desastre nuclear de Chernobyl persista por décadas, ...
Áreas atingidas em Chernobyl (Foto reproduzida do National Geographic)

 

O misterioso destino da vida selvagem em torno de Chernobyl - BBC 26.04.2016

O que fica evidente é que a natureza nestes processos, busca forma de se recuperar em detrimento dos homens, e justo por ser em área imprópria a permanência humana, ganha vitalidade e se recria, claro com uma ou outra sequela, mas se recria como tem mostrado os fatos, e nós não somos parte direta deste ciclo e até somos dispensáveis. Contudo isso não quer dizer que foi algo bom, e não devemos buscar sua repetição.

O que sabemos sobre as mutações animais de Chernobyl - Greelane 18.07.2019

As deformações dos animais que vivem na zona de exclusão de Chernobyl - MAGG Sapo PT 03.06.2019

Estariam os lobos de Chernobyl disseminando mutações? National Geographic Brasil 18.07.2018 


Este potro de oito patas é um exemplo de mutação animal de Chernobyl.
Animal deformado, efeito de Chernobyl (reprodução do Greelane)

 

Apesar da  recuperação da natureza, e de tantos anos após o incidente ocorrido em 1986, ainda se sabe pouco sobre o real estado de saúde de muitos dos animais e possíveis deformações genéticas, também como a radiação tem afetado a vida como um todo na área de exclusão de Chernobyl, um local de acesso proibido, por isso não dá para comemorar muito os sinais que vemos ultimamente, apesar de serem positivos.

domingo, 9 de agosto de 2020

Uma semana difícil, lembranças difíceis.

Hiroshima e Nagasaki: eram necessárias bombas nucleares para ...
Cogumelo nuclear - Google imagen

Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki lembram horror de bombas atômicas - BBC 06.08 

Hiroshima lembra 75 anos da bomba em cerimônia reduzida devido ao coronavírus - Folha UOL 06.08 

Mais um aniversário do triste bombardeio ao Japão, com a destruição nuclear atingindo duas cidades, Hiroshima e Nagasaki, e milhares e milhares de vidas perdidas, só em Hiroshima 140 mil mortos pelos EUA.

São 75 anos de tristes lembranças, num momento em que por conta da pandemia da Covid19, nem é possível recordar e demonstrar toda a dor como antes, mesmo porque, neste momento as mortes pelo vírus, também são aos milhares em muitos pontos do mundo.

100 mil mortes por Covid-19 no Brasil: veja a repercussão - G1 08.08 

Entre nós brasileiros, esta semana, atingimos mais de 100 mil mortos por  Covid19, bem mais do que em Nagasaki no fatídico agosto de 1945. Um número que assusta e nos deixa indignado, mostrando um governo sem respeito e cuidados com a nossa população e os riscos que a pandemia trás, além da dor de tantas perdas. Resultado de uma "bomba" de ódio e indiferença a vida, chamada Bolsonaro.

Uma semana difícil para o Brasil, uma semana difícil para o Japão que não pôde lembrar e homenagear seus mortos como antes. Uma semana difícil para Beirute no Líbano, que com uma explosão e um cogumelo rosa não radioativo, deixará lembranças de uma horrível destruição, de muitos mortos e milhares de feridos.

 Parada não programada de navio no porto de Beirute levou ao desastre - Exame Abril 08.08 

 

 

Triste lembranças de dias e situações difíceis, que sirvam para evitar mais mortes e tragédias, principalmente nucleares, num momento em que se acirra outra corrida nuclear entre grandes potências mundiais.

 Plano bilionário de produção de bombas nucleares de Trump divide cidade americana - Infomoney 12.07

 

domingo, 11 de agosto de 2019

O fantasma de Hiroshima e Nagasaki


Um dia em que se recorda a segunda bomba nuclear lançada sobre civis, um povo, um país.  Uma demonstração de crueldade em duas etapas, a primeira em 6 de agosto de 1945, deixa um rastro de destruição sobre a cidade de Hiroshima, e o Japão em choque.  

Não bastasse as milhares de mortes que ocorreram instantaneamente, mas que seriam multiplicadas várias vezes, nos momentos posteriores até décadas futuras, os EUA, em mais um gesto de desumanidade, lança a segunda bomba nuclear sobre o Japão, desta feita em 9 de agosto de 1945 sobre Nagasaki, e determina assim novas mortes aos milhares, uma barbárie que tentaram justificar, a pretexto de outra barbárie em curso, a guerra no Pacífico, que muitos estudiosos lembram e afirmam, já estava em seus dias finais, sendo desnecessárias as mortes absurdas de civis no Japão. Uma CRUELDADE!


 
Nagasaki bombardeada - TVT

Bombas, para sacramentar o poder de destruição e mortes! Bombas para atemorizar o mundo! Bombas para elevar os EUA a condição de potência, e fazer com que outras nações buscassem o mesmo caminho e recursos destrutivos para se tornarem potências, e tornar o mundo um imenso paiol, o barril de pólvora prestes a explodir, e povos e nações amedrontados e reféns de seus medos.

Um legado triste e doentio, que cobra muito do clube dos detentores de armas atômicas, armas radioativas, armas sujas, e dos que transformam pesquisas e produção de energia a partir da matriz nuclear, responsáveis maiores pelos destinos do planeta.  EUA, Rússia, China, Reino Unido (Inglaterra), França,  Israel, Índia, Paquistão, Coreia do Norte, não se sabe o seu real poder de transformar o mundo em escombros e a vida em lembranças, mas todos estes tem uma enorme responsabilidade, de não deixar que nossos temores mais tristes e difíceis, venham a acontecer, repetindo-se tragédias como as do Japão.

Um lembrete!  Um pequeno exemplo  das dores:







Resultado de imagem para Nagasaki
Igreja resiste a explosão nuclear, Japão 1945 - obtido no sítio Aleteia

Tudo aos escombros e mortos por toda parte, mas a imagem e as histórias dos que se salvaram são um sinal do que devemos compreender, e onde buscar inspirações para que o mundo sobreviva aos nossos erros.



Fantástico TV Globo - Documentário revela novas histórias de tragédias em Hiroshima e Nagasaki



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Contínua


O horror nuclear está materializado também nos riscos e incidentes atuais, sejam em usinas ou centros de pesquisas, civis e militares, que se espalham pelo mundo, e com acidentes trágicos neste intermédio.



                                          Chernobil - reportagem do Fantástico (Tv Globo)


Rússia (Chernobyl), é um dos países mais afetados como também o Japão (Fukushima), também no Brasil (no caso do Césio 137 em Goiânia), e nesta semana vemos outro acidente desta feita nas proximidades do Ártico, numa base militar da Rússia, supostamente numa plataforma de lançamentos de mísseis, mas ainda envolto em mistérios, com a certeza de mortes.




Lições urgentes precisam ser aprendidas, e rumos dos acontecimentos alterados em direções melhores.

Hiroshima nunca mais!
Nagasaki nunca mais!
Chernobyl nunca mais!
Fukushima nunca mais!