segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Mais um triste aniversário

Mais uma vez é tempo de lembrar sobre as trágicas mortes e destruição no Japão de 1945.

Duas vezes a tragédia se abate sobre os japoneses, em 06 de agosto em Hiroshima e depois em 09 de agosto sobre Nagasaki, cerca de 195 mil pessoas morreram instantaneamente e outras 160 mil vítimas de sequelas dos dois bombardeios americanos.

Após 78 anos o risco de destruição, seja por um acidente numa das usinas nucleares em funcionamento pelo mundo, ou na Ucrânia em meio a um conflito com os russos, em Zaporizhzhya, ou por um possível incidente provocado por uma das potências nucleares, que agora se testam além dos limites, com ameaças e jogos de guerra nuclear (na Península da Coreia, na Ucrânia, ou qualquer outra parte de interesse americano, russo ou da China), está gravemente ampliado.

Após vistoria, agência descarta presença de explosivos na usina de Zaporizhzhia - CNN 05.07.2023

Russos de Zaporizhzhya afirmam ter matado 20 mil ucranianos. - Gazeta do Povo 03.07.2023 

Russia ameaça ataque nuclear se ucranianos receberem armas de aliados. - Agência Brasil 26.05.2023

Tensão - Coreia do Norte e EUA aumentam os rumores de uma possível guerra... - UOL 


Lembrando o Projeto Manhattan, conduzido por Oppenheimer nos EUA em pleno deserto do Novo México, onde foi detonada a Trinity (uma bomba nuclear para testes), há muita reflexão, e recentemente este triste episódio foi tema de um filme que narra a história do "pai da bomba", mas que para alguns, de alguma forma serve como publicidade pró americana, mantendo a narrativa de 1945, quando os ataques foram apregoados como solução e forma de por fim a guerra que poderia tirar muitas milhares de vidas além das que foram vítimas até então, e como algo inevitável que deveria ser controlado pelos Estados Unidos antes dos Alemães ou dos soviéticos, numa perspectiva de uma moral e ética distorcida, como se os americanos agissem corretamente, demonstrações de hipocrisia e desumanidade no mínimo.

Como Oppenheimer agiu em viagem ao Japão 15 anos após Hiroshima e Nagasaki? - Aventuras na História 07.08.2023 

 

Para não esquecer o horror nuclear, recomendo ver:

 

Hiroshima: primeiro ataque com bomba atômica completa 75 anos - Agência Brasil 06.08.2023 

O fantasma de Hiroshima e Nagasaki - Diga Não as Termonucleares 11.08.2019 

 


 

 Não é uma celebração, mas uma triste e terrível recordação!

 

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Quem irá parar a "máquina de guerra" dos EUA?

O G7 é um prenúncio de mais um grave conflito, não restam dúvidas sobre os sinais emitidos!

 

G7 anuncia novas sanções contra 'máquina de guerra' da Rússia ... - UOL 19.05 

No G7, Lula tem encontros bilaterais e tenta influenciar fim da guerra - Metrópoles 19.05 

 

Palmatórias do mundo, sabe-se lá quem os nomeou para esta função, hipocritamente condenam a Rússia,  não que os atos da Rússia não mereçam ser condenados, mas por estarem por trás de provocações sérias e avanços de tropas da OTAN em direção das fronteiras russas, levando ao estado de ânimo e conflito atual com a Ucrânia, membros do G7 não merecem créditos morais.  Fica difícil ignorar a presença e o uso da "máquina de guerra" americana cada vez mais próxima as fronteiras russas, mesmo antes da guerra eclodir, e mais ainda agora que armam intensamente os ucranianos, sobre pretextos dúbios, pois conforme avança o conflito, a paz parece mais distante, tanto quanto uma vitória da Ucrânia sobre a Rússia como desejam os patrocinadores da OTAN.

 

Padrões duplos do Ocidente explicam apatia do Sul Global na guerra - Folha de S Paulo 23.02 

 

Todo este jogo  de poderes e interesses desconsideram mortes e sofrimentos que causam. Por trás do G7 estão acima de tudo os interesses americanos, em neutralizar a possibilidade em curso de um reconfiguração de poderes, com Rússia e China ocupando outros polos mundiais, e com a ascensão de outros países emergentes como o Brasil, ou Índia, e outros países do sul global que ganham destaque e protagonismo internacional.

 

Usina nuclear de Zaporizhzhia está 'com dias contados', diz AIEA - R7 14.04 

 

Explosões foram registrada nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia no ano passado

Explosões foram registrada nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia no ano passado

Alexander Ermochenko/Reuters - 24.11.2022 (obtidas no sítio do R7)


EUA alertam para risco de guerra nuclear com China e Rússia | O Popular - 29.03  


Com tudo isso, e essa aposta de alto risco dos EUA auxiliada pela União Europeia e outros "vassalos" dos "heróis" do planeta, estamos sem proteção de inúmeros tratados de proliferações de armas nucleares, mais expostos a acidente em usinas nucleares e outras instalações, como em Zaporizhzhia na Ucrânia, hoje em poder dos soldados russos. Onde os atores não estão preocupados com riscos cada vez mais concretos de uma catástrofe nuclear!

 

Por que a tentativa do Ocidente de isolar a Rússia não funcionou? - Glogo.com 25.02.2023  

 Putin avisa Ocidente. Provocações à Rússia terão resposta "rápida e dura" - DN 21.04.2021 

 

É pouco provável que este ato e tentativa ocidental de destruir o Estado Russo como o conhecemos, venha a dar certo, pois o conflito atinge muitas outras nações e interesses, alguns dos quais de países que não suportam mais o controle americano e a submissão econômica e social que representam o modelo unipolar hegemônico, agora questionado. Mesmo as sanções devem outra vez falhar, mas não deixaram de provocar uma escalada do conflito, e a possibilidade de que a Rússia venha a usar armas nucleares se tornam concretas, cada vez mais concretas!


O G7 é mais um marco de um processo que  parece mais irreversível, rumo a um mundo multipolar e mais justo, mas também talvez, para terríveis eventos militares e nucleares, cada vez mais próximos e possíveis de ocorrerem. Um bom exemplo vem destes mesmos ocidentais, que no passado usaram armas nucleares como os EUA sobre o Japão em 1945, em Hiroshima, inclusive que agora recebe a reunião do G7, ou dos ingleses, que em sua arrogância não se preocuparam em fornecer munições com urânio empobrecido, que são usadas pela Ucrânia no conflito com a Rússia, e cujos efeitos ainda não se conseguem mensurar adequadamente.

 

Rússia: radiação está chegando à Europa devido à munição das Forças Armadas da Ucrânia com urânio - Sputnik 19.05 

As munições com urânio empobrecido, polêmicas armas perfurantes - Folha PE 23.03 

 

Os russos já dão informações de que uma nuvem radioativa segue na direção da Europa, algo muito ruim e que precisa ser levado a sério, mesmo que as preocupações dos EUA e do G7, sejam só de destruir um adversário, destruindo nações, seja a Ucrânia, a Rússia, ou outros em meio ao conflito. É bem provável que na ocorrência de uma catástrofe os EUA, a UE, a OTAN, como sempre, tentem culpar apenas os russos como já tem feito ultimamente, para justificar atos tão condenáveis como os dos que estão em meio a guerra estimulada por eles. 


Explosão do trem tóxico: O porquê da comparação com Chernobyl que toma as redes - Revista Fórum 13.02


Ainda que venha da Rússia a denúncia de riscos radioativos, é preciso apurar, pois não podemos esperar transparência plena a exemplo do que ocorreu em Chernobyl ou recentemente nos EUA com incidente férreo, omitidos e que pois em risco populações. São inocentes expostos a coisas que nem podemos imaginar.