| Imagem da usina de usina de Olkiluoto (Imagem: TVO / divulgação) - Olhar Digital |
Por algum tempo a humanidade assistiu os esforços de governos, líderes e organizações, na tentativa de estabelecer acordos e controlar uma corrida de morte e muitos riscos, seja no uso e produção de armas nucleares, extremamente destrutivas, ou na ampliação de usinas e centros ou formas de geração de energia nuclear, inclusive com fechamento de antigas unidades ou com a substituição por processos mais seguros e outras matrizes energéticas, como a solar e eólica.
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Contudo, recentemente isso tem mudado, gerando um ambiente propício a retrocessos, e muitos riscos que pareciam estarem em queda ou sob algum controle, graças a políticos e governantes propensos a ações beligerantes e ao desprezo com as preocupações das sociedades no mundo, relativas a proteção do meio ambiente, da vida, e na busca de alternativas mais seguras, formas melhores de geração de energias limpas e sustentáveis, e de menor riscos.
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Os ataques israelenses e americanos as instalações nucleares iranianas, além de causarem riscos de vazamentos radioativos, trouxeram incertezas e causaram uma pressão maior, com vários países buscando ampliar seu potencial de defesa, considerando usos de tecnologia nuclear para isso, pois mais países buscam obter submarinos nucleares e meios afins, como Austrália, Coreia do Sul, Brasil e outros. Também as grandes potências agem de forma irresponsável, ampliando seus arsenais e descumprindo e ignorando antigos acordos de controle de armas nucleares, o que em si mesmo é um risco enorme, e o descompensado do Donald Trump, põem mais lenha nesta fogueira em relação aos recentes anúncios de novos testes nucleares pelo Estados Unidos, o que deve fazer China, Rússia e Coreia do Norte adotarem o mesmo comportamento, algo que não se ver há décadas.
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É preciso reagir a estes comportamentos tão destrutivos, adotados por líderes e governos, onde a sociedade e a população em cada país, não deve permanecer em silêncio, e deve ponderar as atitudes de seus governos nos processos decisivos sobre o tema, ou no tocante as suas atitudes de pouco caso, com o nosso planeta, não apenas relativas ao uso cada vez mais inconsequente dos meios de produção de artefatos e energia nuclear, como vistos nos planos russos de produzir e fornecer centrais portáteis, reatores nucleares portáteis espalhados pelo mundo, como se fossem pequenas e potenciais bombas a explodir, ou a aumentar os riscos de acidentes e contaminação radioativas em casos de falhas ou sabotagens. Algo que deveria estar também em debate na COP 30 em Belém do Pará, no Brasil, e não se vê iniciativas para tanto, concentrando os debates nas questões dos combustíveis fósseis, seu uso e abandono.
Nós e o mundo, não precisamos e não queremos este ambiente nocivo e de riscos elevados as nossas vidas e existência, basta de loucuras e destruições!
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