domingo, 17 de abril de 2011

Mentiras e informações contraditórias marcam acidente nuclear no Japão

Veja o que disse as autoridades japonesas e AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica, órgão da ONU responsável pelo controle das atividades nucleares desenvolvidas nos países membro.

Afirmavam através de nota oficial está "SOB CONTROLE" a situação dos reatores de Fukushima, em quem vamos acreditar?




Ontem, dia 15, o reator 4 da unidade 2 da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi explodiu. Porém, depois disso, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) diz que o caso já está “sob controle”.

“A Aiea, em parceria com as autoridades japonesas, monitora a situação e sua evolução”, diz o comunicado enviado pela agência. O texto ainda diz que o combustível da usina ficou em chamas e, por conta disso, houve liberação de radioatividade na atmosfera.
O primeiro ministro do Japão descreveu o momento como “o mais grave desde a 2ª Guerra Mundial” e, por segurança, Naoto Kan, ordenou que todos os moradores num raio de 20 quilômetros da usina  número 1 desocupem o local. E pediu para quem mora de 20 a 30 quilômetros não sair de casa.
No começo da madrugada, a agência Reuters informou que o reator número 3 já estava com a temperatura em queda e que seus funcionários deveriam voltar ao trabalho dentro de algumas horas.



A agência é a mesma que foi acusada de colaborar com os EUA no relatório que serviu como base para invasão ao Iraque, referendada pela ONU sobre pretexto de que o ditador Sadam Hussein tinha em seu poder armas atômicas, ou estava em avançada fase de desenvolvimento. o que revelou-se ser uma mentira posteriormente.
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Pouco mais de 15 dias depois vejam as contradições publicadas em
portal Terra - publica declarações do diretor da AIEA



AIEA diz que mundo deve mudar após acidente em Fukushima
04 de abril de 2011 07h28 atualizado às 08h29



O  mundo deve mudar sua atitude a respeito da energia nuclear após o acidente da central japonesa de Fukushima 1, afirmou nesta segunda-feira em Viena o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano.
"A crise de Fukushima Daiichi tem implicações enormes para a energia nuclear e nos confronta a todos com um desafio maior", disse Amano no discurso de abertura de uma reunião da Convenção sobre a Segurança Nuclear (CSN), que começa nesta segunda-feira e prosseguirá até 14 de abril.
"Não podemos retomar uma atitude rotineira depois deste acidente", completou.
A central de Fukushima 1 foi gravemente afetada pelo terremoto e tsunami que abalaram o nordeste do Japão em 11 de março.
A CSN, ratificada por todos os países que possuem centrais nucleares, entrou em vigor em 1996, depois dos acidentes de Three Miles Island (EUA) e Chernobyl (União Soviética, atualmente Ucrânia).
O objetivo da convenção é melhorar a segurança das usinas nucleares. A AIEA organiza uma reunião sobre a CSN a cada três anos.

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