terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Incidente em Caetité

Uma nota curta e pouco esclarecedora, foi essa a ação da INB, Indústrias Nucleares do Brasil ao comentar um acidente ocorrido em 18.10 em sua linha de produção, veja o trecho presente na página da INB:


Mina de urânio Caetité - BA


http://www.inb.gov.br/pt-br/webforms/lista2.aspx?secao_id=85

24.10.2012 | Nota de esclarecimento sobre incidente em Caetité

Um incidente na área de embalagem de concentrado de urânio aconteceu, no último dia 18, devido à falha de um equipamento mecânico utilizado para embalar, ou seja, colocar o concentrado no tambor. A quantidade de concentrado que transbordou do tambor foi em torno de 100 quilos. O ocorrido foi logo comunicado à Comissão Nacional de Energia Nuclear.


Na nota os responsáveis afirmam que toda a área foi devidamente limpa, e que o seu pessoal é treinado para tais situações, assim como foi recuperado o material que transbordou.

Fica contudo dúvidas sobre a capacidade de tratar tais situações em áreas cuja a segurança não seja a mesma, ou que por força das atividades estejam sujeitas a riscos maiores ou maior dificuldade de recuperação do material radioativo.

Outra questão latente, é que apesar de não haver 100% de garantias de não ocorrência de falhas mecânicas em qualquer processo industrial, a manutenção preventiva visa juntamente com outros procedimentos, minimizar tais ocorrências, e que a maior parte das falhas mecânicas, são derivadas da falta de manutenção preventiva ou excessos operacionais que provocam desgastes anormais de partes mecânicas.

A questão é, estão ocorrendo negligências nos processos preventivos, de manutenção mecânica e operacionais na INB?  Porque ocorreu tal falha mecânica, a nota não explica, não será em parte por uso de produtos ou tecnologias ultrapassadas, ou como ocorre nas falhas do sistema de distribuição elétrica, que causam os apagões, sucessivas falhas do sistema e de operação?

Os cuidados com sistemas onde há radiação, e riscos de vazamento, implica em adequada informação da sociedade!

E na mídia o incidente não recebe atenção devida:

Caetité, na Bahia, tem novo acidente com vazamento de urânio - DhescBrasil 20.10

Cerca de 100 Kg de urânio são derramados em Caetité, na Bahia - G1 23.10

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sandy e as instalações nucleares em NY

Mais uma vez a natureza nos revela a fragilidade dos projetos e das obras humanas, em especial quando elas não respeitam um princípio básico da sobrevivência, evitar sempre e em primeiro lugar por em risco a vida!

Obter lucro, criar formas de "desenvolvimento rápido" sem grandes preocupações com o amanhã, tem sido o lema das sociedades disseminadas pelo mundo, assim também ocorre com a criação e implantação de usinas termonucleares.

Muitas foram criadas a décadas, e não previa-se grandes mudanças climáticas ou eventos naturais da proporção dos que têm ocorrido nos últimos anos, resultando numa falta de segurança clara e com riscos iminentes de uma catástrofe nuclear.

Assim foi também com EUA e o furacão, ou melhor a tempestade Sandy, que pois em risco a cidade de Nova York e as instalações nucleares da cidade.

Tempestade Sandy desliga usinas nucleares nos EUA e mais antiga solta "alerta" - Rueters 30.10

Por que ainda se submete as populações a tais riscos?  Vale a pena correr o risco de um acidente sem proporções?

Espero não termos novas Fukushimas para se obter as respostas!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mais alguns alertas!

Recentemente algumas notícias que foram divulgadas causaram temor e preocupações na Argentina e na Bélgica, face a problemas apresentados com reatores construídos pela empresa holandesa RDM do tipo que desde 1974 equipam a Usina de Atucha na Argentina.

Usina nuclear entra em estado de alerta na Argentina - Yahoo 22.08

Fissura em reator nuclear na Bélgica faz usinas entrarem em alerta - Bom dia Brasil 22.08


Além da usina na Argentina e na Bélgica outras 20 centrais pelo mundo (Europa e EUA) ficaram em alerta, pois trabalham com reatores semelhantes ao que apresentou fissura e também foram construídos pela RDM.  É a massificação e a possibilidade de propagação de riscos oriundos de falhas de projeto ou construção!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Coisas banais!

Se confirmada a versão da imprensa, o Brasil se supera no controle das fontes e produtos emissores de radiação!


Realmente, o controle do transporte, uso e descarte de materiais radioativos é muito eficiente, até a PM paulista está atuando!

Talvez devêssemos aproveitar a ocasião e pedir ajuda a alguém que esteja interessado em sucatas, talvez o resultado seja mais significativo do que o que ocorreu em Goiania com o Césio 137.  Ou até mesmo divulgar aos interessados em obter material radioativo quem sabe para elaborar uma bomba suja, ou qualquer coisa do gênero, que fazendo um tur pelo Rio ou São Paulo pode encontrar material radioativo largado numa esquina qualquer!


PM encontra material radioativo na Anhanguera, em SP - Yahoo 25.07

Suspeita de material radioativo isola estrada próxima à Anhanguera - Folha de SP 25.07

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rio +20, o fim!

Findada a Conferência Rio +20 organizada pela ONU e patrocinada pelo Brasil, restou uma forte frustração entre ambientalistas e representantes da sociedade civil em várias partes do mundo, por não acreditarem que ocorreram avanços no comprometimento mundial nas questões relativas ao meio-ambiente e a sustentabilidade, até mesmo alguns chefes de estado manifestaram pouco entusiasmo em relação ao documento final da Conferência.

Uma análise mais apurada da Rio +20 e dos resultados concretos da Conferência podem ser vistos no blog Foco BRASIL em:

Rio +20, em que resultou?

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Começa a Rio+20

Ontem teve início oficialmente a conferência mundial Rio+20 que tratará de temas ambientais que afetam o planeta.

As expectativas de que os representantes dos 130 países que se reúnem no Rio de Janeiro, possam chegar a acordos e decidam pela a adoção de políticas de desenvolvimento e uso dos recursos naturais sustentáveis menos agressivas ao meio ambiente, são grandes, apesar de muitos sinais contrários emitidos por grandes potências mundiais.

Sessão solene marca o início da Rio+20 - Jornal do Brasil 13.06

Diante de tantos problemas que afetam o meio ambiente e após 20 anos sem uma efetiva ação por parte de muitos países que se fizeram presentes a Rio 92, pergunta-se: há de fato uma vontade política internacional de mudar as atuais práticas de agressão a natureza, ou se deseja apenas esconder da opinião pública internacional, mediante paliativos e um marketing institucional do politicamente correto, a  total falta de compromisso por parte dos países desenvolvidos e alguns em desenvolvimento, com as principais mudanças necessárias?

Será que é um fato incontestável, a alegação feita por nações pobres ou em desenvolvimento, de que a adoção de discursos de cunho ambientalistas e sustentáveis pelas grandes nações (principais consumidores e exploradores de recursos naturais, grandes poluidores e usuários de energias não limpas, e propulsores de enormes parques e sistemas industrias que agridem o meio ambiente, além de maiores produtores de lixo e resíduos de toda espécie), servem principalmente para limitar a capacidade de crescimento dos países menos desenvolvidos e para interferir na autodeterminação dos povos, submetendo-os a exigências e leis internacionais que eles mesmos, as grandes nações, não praticam ou ignoram?

É possível que as respostas fiquem mais claras após a Rio+20, breve veremos, mas não deixa de ser verdade (ao menos em parte) o que é dito em tais questionamentos, contudo isto não deve ser argumento para que não avancemos rumo a um mundo mais equilibrado e sustentável, mas que certamente não ocorrerá sem a preservação e difusão coletiva de valores e conceitos morais relacionados a valorização da vida, do meio onde estamos e com o qual interagimos, e do reconhecimento da grandiosidade da obra e da natureza existente no planeta Terra.

A destruição do meio e de tudo com o qual interagimos, parte da falta de princípios que exaltem e valorize o conjunto da obra, e principalmente toda a forma de vida, que nos foi legada pelo nosso Deus.

Para que não percamos mais 20 anos sem resolução de problemas urgentes, torcemos pelo melhor nesta conferência internacional, e que os acordos ratificados sejam implementados com seriedade e disposição.

Jesus ilumine as mentes e as ações dos que fazem e participam da Rio+20!

Alguns dos temas a serem tratados na Rio+20:

Objetivos e Temas - Rio+20

O enfoque é para ações e políticas sustentáveis mundiais que envolvam questões como:

Emprego, Energia, Cidades, Alimentação, Água, Oceanos, Desastres.

Especialmente no que se refere a energia e a desastres, a questão nuclear deve ser de alguma forma abordada, mas dificilmente surgiram iniciativas restritivas ao uso desta fonte de energia. Vamos esperar!

Suregimos ler o relatório da PNUMA - Programa do Ambiente das Nações Unidas:

Do Carbono do Solo à Desativação de Reatores Nucleares, o Livro do Ano do PNUMA Destaca as Mais Importantes Questões Que Estão Surgindo - Rio+20

Questões como a desativação de 80 reatores nucleares são tratadas na publicação da ONU.

Também será útil ler alguns relatórios e publicações de entidades de proteção ao meio ambiente, pesquisas ou controle do uso de energia, como as que são publicadas ou divulgadas através do GreenPeace, World Energy Council, ou Aneel.

Publicações que tratam sobre o Brasil:

Aquarela Energética - GreenPeace 01.06



Avaliação dos aspectos de Segurança do Projeto da Usina Nuclear Angra 3 - GreemPeace 06.03

A segurança de Angra 3 - GreenPeace 06.03

Atlas de Energia Elétrica do Brassil, Parte III - Aneel

Publicações sobre energia nuclear no mundo:

Fracassos Nucleares Franceses Nesta página - GreenPeace 16.03

Cortina de Fumaça - Green Peace 25.11.2007

O Papel da Energia Nuclear na Europa - Conselho Mundial de Energia 2007

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pressões corporativas afetam agência reguladora nos EUA

Como em muitos outros países o que ocorre nos EUA em relação a agência reguladora de energia nuclear, conhecida como Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, as pressões para mudanças na direção são motivadas pela insatisfação das empresas do setor, o que culminou com a renuncia do seu presidente em meio a denuncias de truculências.

O fato é que as agências não cumprem seu papel na íntegra, estão presas a interesses de mercado e de governo, que retiram parte da sua autonomia e fazem com que estas percam eficiência e eficácia.

Dentre as razões para o incidente com fukushima no Japão, está a negligência das autoridades reguladoras japonesas em cobrar mais segurança e planos de contenção de risco mais eficientes na operação das termonucleares, inclusive com indícios de fraude em relação a documentos e estratégias de segurança apresentados pela Tepeco num passado recente.

Nos EUA a questão envolve a insatisfação com as novas regras patrocinadas pela Comissão Reguladora, defendidas pelo presidente Jaczko que renunciou em 21.05, e que tendem a ampliar a segurança e onerar as empresas de energia nucelar.

Como diz um entrevistado na reportagem da Reuters, a questão central seria o dinheiro e os interesses das empresas.

Tachado de rude, dirigente nuclear dos EUA renuncia - Reuters 21.05


Implementamos algumas mudanças nas páginas disponíveis ao lado direito desta mensagem, confira, novas páginas foram disponiblizadas e outras receberam novas informações.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Capsula encontrada!

A capsula com o Selênio foi encontrada, aparentemente sem violação e exposição de elemento radioativo.

Contudo permanece a dúvida quanto a estarmos prontos para novos incidentes. Também há algo mais a ser levantado: apesar do anúncio pelas autoridades, CNEN - Comissão Nacional de Enenrgia Nuclear, de que a empresa e o transporte do material estavam regular, um "simples assalto" poderia desencadear uma acidente de grandes proporções e liberar material radioativo se a capsula fosse violada.

Felizmente isto não ocorreu, mas precisamos passar por tais situações? E não será hora de ter maior controle sobre a transferência e transporte de material radioativo?

O que você acha?  Imagine se o crime fosse praticado com outros fins e por interessados em ter material radioativo para atos violentos?

Réplica do objeto roubado foi apresentada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Foto: Christiano Ferreira/G1)
Réplica do objeto que estava no carro roubado foi apresentada
 pela Comissão Nacional de Energia Nuclear; cápsula
de selênio fica dentro do objeto (Foto: Christiano Ferreira / G1)

Encontrado no subúrbio do Rio carro com material radioativo, diz empresa - G1 01.05.2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mais um exemplo de negligência pública.

Material radioativo roubado no RJ pode matar, diz especialista - G1 30.04

Imagem caixa metálica  (Foto: Divulgação/Arc Test)
Foto divulgada nesta segunda mostra caixa metálica similar
à roubada (Foto: Divulgação/ArcTest)
No último dia 25, publicamos um texto alusivo aos 30 anos de uso da energia termonuclear no Brasil, onde chamamos a atenção de todos para os riscos e até citamos o acidente com Césio 137 em Goiânia em 1987.

Também alertamos sobre as evidências de que a pouca e inadequada fiscalização sobre o uso de materiais radioativos no Brasil, e que poderíamos não estar preparados para novos incidentes/acidentes envolvendo fontes emissoras de radiação.

Lamentavelmente o Brasil assiste a mais uma evidência de que estávamos certos sobre nossos questionamentos, corremos o risco de ver ocorrer novo acidente nos moldes de 1987, quando pessoas desavisadas tentaram e violaram uma capsula de elemento radioativa roubada de uma clínica abandonada e vendida em um ferro-velho, provocando mortes e contaminação em muitas pessoas, além de outros danos.

Agora um carro conduzindo uma capsula de Selênio radioativo foi roubado no RJ, e o risco de que seja violada e liberado o material radioativo é real.  Pergunta-se então, em que condições era transportado o material? Será que as questões relativas a segurança no manuseio, armazenamento e transporte de elementos radioativos no Brasil não estão sendo negligenciadas pelos agentes reguladores, CNEN, pelo Governo Federal e seus órgãos de segurança?

Até quando vamos estar expostos a tais acontecimentos?  Que Deus proteja a todos nós.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Brasil, 30 anos das termonucleares!

Enquanto o Brasil completa 30 anos de uso da energia nuclear, como alternativa para geração e distribuição de energia elétrica, com  as atividades de Angra I interligada ao sistema em abril de 1982.

Pergunta-se, qual deve ser o rumo do Brasil em relação ao uso de energia nuclear?

Para o Governo Federal trata-se de uma alternativa essencial ao país.  Mas será que para a população brasileira está posição é a mais adequada?

Será que estamos prontos para arcar com os riscos e os danos que podem trazer ao meio ambiente e a vida, possíveis desastres ou vazamento de material nuclear, sejam eles em atividades de geração de energia elétrica a partir da energia atômica, ou oriundos de outras formas de uso desta forma de energia, e até mesmo de armazenamento ou deposição de material radioativo.

Em várias partes do mundo a exemplo da Alemanha, após o acidente de Fukushima no Japão, esta forma de encarar o uso da energia nuclear (como indispensável), vem se alterando acentuadamente.

No Brasil uma pesquisa realizada em abril/2011, logo após o acidente no Japão, aponta para uma forte rejeição pela população no que diz respeito ao uso de reatores nucleares para a produção de energia, conforme divulga o Estadão.

Maioria é contra energia nuclear no Brasil, diz pesquisa - Estadao 19.04.2011 

Mesmo diante de uma reação negativa da maioria da população e considerando os diversos fins de utilização de material radioativo, não só vinculados a atividade de geração de energia, no Brasil já há 3 mil instalações em funcionamento que de alguma forma fazem uso de materiais radioativos.

Informações adicionais em Energia Nuclear no Brasil - Biodieselbr.com

Não se tem uma visão clara de como e o quanto estão preparados os organismos responsáveis no Brasil,  no tocante a fiscalizar o uso adequado de tais instalações ou de como lidar com situações de desastres envolvendo material radioativo.

Num passado não muito distante, vimos que as autoridades brasileiras cometeram muitas falhas, sobre tudo com a fiscalização do uso de fontes de emissão radioativa, que culminaram numa tragédia com 04 mortos (quase imediata ou em poucas semanas) e centenas de pessoas expostas a contaminação radioativa no incidente em Goiás, em setembro de 1987.

HISTÓRIA DO ACIDENTE RADIOATIVO DE GOIÂNIA - Secretaria de Saúde de Goiás

Ao que nos parece, não estamos devidamente preparado para todos os riscos inerentes ao uso da energia nuclear, não somente por questões como as de Goiânia ou pelos diversos incidentes nas usinas no Rio de Janeiro, a maioria cercados de desinformação.

Mas principalmente pela ausência de estruturas de estado adequadas a situações de emergência, percebíveis inclusive quando ocorrem eventos naturais, o que nos leva a pensar que para incidentes mais graves envolvendo material radioativo, as faltas e as falhas de tais estruturas não seriam diferentes.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Loucura à chinesa

Apesar da crescente onda de insatisfação mundial com o uso da energia nuclear, em especial na geração de energia, a China anuncia que pretende construir 40 centrais termonucleares.

Na contra-mão da história é mais um ato de insensatez protagonizado desta vez pelos chineses, que buscam a via mais fácil em detrimento de outras possíveis fontes de energia alternativas.

China planeja construir 40 centrais nucleares apesar do ocorrido em Fukushima - EFE 03.04.2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Não é novo, mas é confirmador:

Para muitos o que ocorreu no Japão em 2011, em especial o acidente nuclear, especificamente a falta de meios de segurança adequados para evitar os efeitos de catástrofes naturais sobre as usinas nucleares era algo de conhecimento do governo japonês, o que confirma a negligência deste e das empresas concessionárias que exploram a produção de energia nuclear.

A vida de pessoas vale pouco, diante das prioridades do Estado em muitos pontos do mundo, e também para os investidores e o mercado, ao menos é o que fica claro diante de tudo que ocorreu.

Documentos revelam que governo japonês sabia de risco de crise nuclear - BBC 09.03.2012

Japão faz um minuto de silêncio e lembra vítimas do terremoto e tsunami - BBC 11.03.2012

Será que pessoas tão simples possuem mais informações do que especialistas e do que as autoridades japonesas, ou a cegueira deste é tamanha que não é capaz de ver e saber sobre algo que até leigos e uma distância considerável,  já conheciam?

Até quando vão agir assim?

Um ano após a mensagem que foi publicada em um blog, algumas evidências confirmam os alertas sobre as ações impróprias no Japão, e que são também em parte responsáveis pela tragédia de 2011.

 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Informações importantes

Diante da necessidade de promover ações de informação a sociedade brasileira (nos seguimentos em que atuamos inicialmente) relativas as Termonucleares, e seus impactos e riscos para a vida e o meio ambiente, e devido aos custos que está tarefa nos impõe, decidimos por implementar e desenvolver meios de arrecadação de recursos e doações, que nos ajudem a  custear as despesas que hoje temos para executar tal tarefa.

Apesar de usarmos em alguns momentos de meios de baixo custo (ou até gratuitos), a exemplo desta página, mesmo assim a custos inerentes a acesso e manutenção da internet, telefonia e segurança em informática, através de sistemas e programas antivírus, dentre outros.

Temos na medida do possível conduzido tais limitações com nossos próprios recursos, ou compartilhando de ferramentas e serviços cedidos ou emprestados por outra ações/projetos, contudo isto faz com que tenhamos uma dificuldade maior de deixar está página mais dinâmica e atrativa, capaz de ser de fato uma alternativa a divulgação de informações sérias e úteis, e que permitam aos que a acessam formar um juízo de mérito sobre as questões relativas a exploração da energia nuclear.

Uma das ações que decidimos implementar foi: o patrocínio remunerado de páginas e anúncios, de forma criteriosa e responsável para assim obtermos mais recursos a medida que os interessados em nos apoiar, encontrem produtos e serviços de seu interesse e ao mesmo tempo ajude-nos ao acessar as páginas e anúncios, pois estaremos sendo remunerados por isto.

Então não se surpreenda com a presença de publicidade na página, e não pensem que a motivação é puramente comercial, na verdade são formas de garantir a continuidade desta ação.

Outra forma é por no ar uma vaquinha, que consiste em doações voluntárias para fins específicos de financiar as ações desta página, e de elaboração de distribuição de materiais publicitárias alertando sobre os males e riscos das Termonucleares.

Antecipadamente agradecemos a todos pela colaboração e compreensão!

Eis uma lista de alguns anúncios patrocinados até hoje:


  
 EVERIFY

   With over 1 billion records our instant nationwide search system allows for unlimited look ups and accesses data from multiple databases to compile the most comprehensive reports available.

    Sistema de busca instantânea de registros públicos (cíveis e criminais).

Everify - Click Here! 


APP and Games

How To Create An Iphone Or Ipad Apps And Games Succeed In App Store!

Como criar app's e jogos para iPhone ou Ipad


Phone Search Affiliates

Caller ID for the 21st century! Lookup the name and address of nearly and phone number, including cell phones.

 Family history made simple and affordable! Search birth, death, marriage, divorce, and vital records to trace your family tree.

Find nearly anyone's email! Search by name or email address to find contact information, social networks, and professional listings.


Pesquisa nomes, dados pessoais e e-mail's a partir de telefones, inclusive celulares.
 Phone Search - Click Here!


Caso deseje contribuir com as nossas ações faça um depósito na conta a seguir, desde já agradecemos a você:

CEF - Caixa Econômica Federal, em nome de José Dilson: Agência: 1581 Transação: 013 Conta: 10294-0

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O mundo e a realidade nuclear

Há em curso um conflito de peso, envolvendo o uso de energia nuclear para fins de geração de energia ou pesquisas médicas, por parte de países que ainda não são auto suficientes em relação a tecnologias necessárias.

A questão diz respeito a limitações impostas por tratados internacionais, a exemplos dos adotados pela AIEA, e que envolvem algumas nações que caminham para avanços na obtenção de conhecimento tecnológico e na produção de material radioativo.  Onde o foco é controlar e limitar pesquisas e a capacidade de refino e produção de material físsil, que possam posteriormente serem usados com fins militares (especificamente para criação de armas).

Neste momento o Irã está no centro de uma discussão que envolve a agência e diversos países como EUA, França, Inglaterra e Israel, etc.  O temor destes é que o Irã esteja desviando-se do uso civil para aplicar a tecnologia nuclear que desenvolve, para a produção de uma bomba nucelar.  Isto gerou um conflito potencial e os temores tem se alastrado.

O controle e a limitação dos projetos nucleares é bem vindo! Incomoda apenas o fato destes se aplicarem aos países que ainda não tem um programa nuclear avançado, enquanto outros que já se desenvolveram a exemplo de Israel (que sequer aderiu a qualquer tratado de não proliferação de armas na AIEA), ainda não permitem acompanhamento de seus programas nucleares ou não apresentaram propostas de erradicação de armas nucleares.

Irã diz estar em contato com potências mas União Europeia nega - Reuters 18.01.2012

Apesar das medidas recentes pelo governo do Japão, lembramos que há uma série de questionamentos sobre possíveis negligências ou omissões criminosas, relativas a segurança na geração de energia a partir de reatores sobre o controle da Tokio Energy Power e
que criam dúvidas consistentes sobre a responsabilidade dos governos e a eficiência de acordos internacionais no que refere a acompanhamento e atuação junto aos países desenvolvidos, quando o assunto é energia nuclear e autodeterminação.

Veja matéria em Hora do Povo: Caos nuclear no Japão: corrupção e incompetência da Tepco e da GE

Já uma consulta à ficha corrida da Tokio Energy Power revela que em 2002 a cúpula da corporação japonesa teve de se demitir, após o escândalo da ocultação de mais de 200 acidentes, o que obrigou ao fechamento, para revisão, dos 17 reatores que tinha então. Apenas em 2005 a Tokio Energy conseguiu autorização para repô-los em operação. Em 2008, a corporação teve de confessar que, além dos 200 acidentes do escândalo de 2002, havia outros 3.372 relatórios fraudados e ocultações – ou, como classificou - “incidentes impróprios”, de acordo com a “Bloomberg”. Inclusive um caso de acidente crítico em 1978. Naturalmente as fraudes e falhas na segurança serviam para evitar despesas e manter lucros em alta, enquanto os japoneses pagavam uma das tarifas mais altas do planeta.  

Recentemente o Japão anunciou  que limitará a vida útil de reatores, mas isto não é suficiente para suprimir o temor de novos acidentes nucleares a médio prazo.

Japão limitará vida útil de reatores a 60 anos - Reueters 18.01.2012