sábado, 28 de dezembro de 2013

Esperança em um mundo sem ameaças!

Quando lemos reportagens e ou publicações que narram todas as dores e tragédias, especialmente advindas da nossa tendência a mal uso do conhecimento e saber adquiridos, para alguns assusta a perspectiva de futuro.  Mas isto se deve ao fato de tantos depositarem sua confiança e expectativa em frutos de nossas criações, de nossa capacidade intelectual, menosprezando nossas origens e essência espiritual e divina.

Não é fácil replicar diagnósticos e relatos de tantos erros, aqui enfaticamente relacionados aos desvios humanos movidos pela ambição e poder, e intimamente relacionados a capacidade de exploração das tecnologias nucleares muitas vezes não direcionadas ao bem comum, mas de uns poucos, numa grande e silenciosa manobra de manipulação e enganação coletiva.

A pergunta que fazemos constantemente e´: Será que necessitamos de tantas formas e meios de produção de energia nuclear, e de tecnologias aplicadas para fins militares?  Na intensidade e constância que há hoje? Não há formas mas seguras e construtivas, sustentáveis e perenes de termos o que a energia nuclear nos possibilita?  

Nós estamos com este trabalho no intuito de mostrar que sim, que há alternativas, e também obrigações sociais e coletivas de acompanhamos o que fazem com as termonucleares e outras fontes de energia nuclear, pressionando da forma e quando possível os que agem em detrimento do bem comum, o não mais recente evento de Fukushima deveria ser uma lição para todos, e principalmente para os japoneses.

Certamente não será desta forma que não teremos mas ameaças ao mundo e a nossa vida, mas rever o uso e as formas de produção das energias nucleares, é um excelente princípio para este fim.

Recordemos o que é atual!

Operadora de Fukushima pede mais uma ajuda ao governo japonês - EBC 27.12.2013

OUTRO TERREMOTO EM FUKUSHIMA É ADEUS JAPÃO E EVACUAÇÃO TOTAL DOS EUA! - Os Bastidores do Planeta 10.11.2013

Japão eleva gravidade de vazamento radioativo em Fukushima; entenda - BBC 21.08.2013

Japão admite que acidente nuclear de Fukushima foi causado pelo homem - G1 05.07.2012

A imagem feita no dia 16 de março de 2011 mostra os estragos na usina nuclear Dai-Ichi, em Fukushima, no Japão (Foto: DigitalGlobe)
Ainda há quem considere alarmistas afirmações como a do Dr. David Suzuki, na qual alerta para os riscos de grave destruição inclusive para EUA além do Japão, se ocorrer novo terremoto que atinja Fukushima. A tendência a menosprezar mesmo alertas de grandes cientistas e a negligenciar segurança nos projetos e instalações nucleares, pelo lucro fácil e pelo poder, também foi uma lição deixada pela tragédia no Japão, mas que insistentemente tende-se a ocultar ou minimizar.  QUANTAS TRAGÉDIAS COMO ESTAS PRECISAM ACONTECER PARA QUE SE LEVE A SÉRIO OS GRAVES RISCOS?

São palavras do renomado pesquisador Dr. David Suzuki, ganhador de 23 prêmios, sobre a situação de Fukushima (que infelizmente não é tão clara como devia):

“Três dos quatro reatores foram destruídos no terremoto e no tsunami, e o quarto foi danificado de tal forma que, se houver outro terremoto de magnitude sete ou mais, a construção toda entrará em colapso desencadeando o inferno. E a probabilidade de um terremoto deste tipo nos próximos três anos é de mais de 95%”, disse Suzuki.

Ainda foi mais enfático ao dizer:

“Caso apenas duas hastes se toquem neste processo, pode haver uma reação de cisão e uma imensa liberação de radiação.”
É possível segundo a divulgação do site, Os Bastidores do Planeta, replicando as conclusões do simpósio no qual o Dr. David Suzuki, manifestou conclusões e preocupações, que a possibilidade de continuidade do que foi desencadeado em Fukushima atinja níveis insustentáveis, é de fato muito elevada (e aparentemente como temos proposto, que as informações, mesmo da situação dos depósitos de água radioativa são manipuladas e ocultadas):

Fato é que a usina de Fukushima está à beira do equivalente a uma super bomba nuclear, e os operadores da TEPCO, notoriamente incompetentes, já estão prontos e prestes a entrar e realizar o processo.
Segundo Suzuki, é certo que outro terremoto atinja Fukushima dentro dos próximos três anos, antes que a TEPCO seja capaz de executar a limpeza (esta que pode ser altamente perigosa) e levar à um colapso completo, seria absolutamente um desastre radioativo internacionalmente – para além dos Estados Unidos.
Só a possibilidade de tal acontecimento deveria ser algo a ser atentamente considerado, e a sociedade do Japão e do mundo adequadamente informada e preparada, algo que como vimos e divulgamos desde os acontecimentos já ficava subentendido que não é de interesse de grandes figuras do Japão e do mundo.
Mesmo num quadro como este, há a possibilidade de evitarmos tragédias maior, com esperança, mas também com ações concretas como a multiplicação de informações consistentes e que apontam para os erros cometidos no Japão, no interesse de pressionarmos de forma organizada e unida todos os nossos representantes, cobrando ações mais responsáveis e concretas para tentar evitar ainda mais sofrimento.
Em 2014, é urgente a união de todos que são contrários aos caminhos equivocados que seguem governos e nações, no interesse de poucos, para intensificar e ampliar a exploração e instalação de energias nucleares, em detrimento de fintes renováveis e menos arriscadas e nocivas.  Temos exemplo de que isto é possível, a Alemanha é um deles, e aponta para algo entorno de duas ou três décadas como data provável para total desativação de termonucleares.
Foto Alliance/DPA
Esperemos contudo que com maior cobrança social e mobilização internacional, este projeto seja implementado na Alemanha e outras nações,  mais intensa e rapidamente, e nos tornemos livres de ameaças como as de hoje.
Feliz 2014! E juntos façamos uma ação concreta para obtermos a paz que nos reserva Jesus Cristo, principiando por mudanças em nossas ações e formas de viver, respeitando o planeta em que estamos.


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Fukushima, Fukushima, Fukushima!...

Eis o que resta do pesadelo!

Fukushima detecta radiação em outro poço da usina nuclear, diz TV  G1 10.09

Dentro de nossas atividades temos destacado o que ameaça a nossa sociedade, e parte de uma distorção de visão, na qual é aceitável criar situações de riscos que podem se tornar em tragédias incontroláveis, e que são patrocinadas a título de um "desenvolvimento" duvidoso e de efeitos potencialmente destrutivos.
Fukushima  - BBC

Nossa meta é mostrar o descompasso entre a retórica política e de estado, e os fatos e riscos reais as populações do mundo onde prioriza-se a produção de energia nuclear como solução para as nossas necessidades, onde o que predomina não é a segurança e o bem estar comum, mas os custos e ganhos econômicos.

Japão apresenta queixa à França por charge sobre Fukushima e Jogos Olímpicos - Terra 12.09

Diante de tudo o que acontece no Japão, e dos riscos e da contaminação de áreas do oceano.  Diante da possibilidade de danos a pessoas e ao ambiente extra território japonês, soa estranho a posição japonesa, ainda mais se as autoridades não tem sido sinceras sobre o que lá ocorre nem eficientes em controlar a situação, se é que é possível controlar.


Acho que o governo japonês deve muito a comunidade internacional e ao seu povo, não tem muito do que se queixar diante de suas omissões e responsabilidades.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fukushima outra vez!


Até quando o pesadelo vai continuar e da mesma forma que ocorreu quando do acidente em Fukushima?

O problema do qual falamos não se trata do acidente em si, mas das ações e omissões dos responsáveis, sejam antes, durante e depois do acidente.  Não se restringe a Tepco, também não ao governo japonês que parece inerte diante de tudo que acontece e dos elevados riscos a população, ao ambiente e a região.

Há responsabilidades mundiais em não atuar mais firmemente na questão!

O que temos debatido e apresentado desde o acidente, parte do material encontra-se nesta página, aponta para as omissões deliberadas e criminosas que temos alertado há muito tempo, e também para a ampliação do perigo real que isto causa.

Novamente se esconde de todos as reais dimensões dos riscos e vazamentos contínuos, enquanto os danos e o perigo aumenta, e todos fazem de conta que não é bem assim!  ACORDEM TODOS ENQUANTO É POSSÍVEL EVITAR MAIS MALES!

Do que falamos:

Crise nuclear em Fukushima se agrava; China se diz em "choque" - Reuters 21.08

Fukushima registra vazamento de água altamente radiativa - Reuters 20.08


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia do meio ambiente


Esta foi uma notícia postada nesta página em abril de 2013.

Fukushima, ainda assusta!

Nos últimos dias a tensão na Península Coreana assusta muita gente, em especial quando nos aproximarmos do dia 15 de abril, data que segundo líder norte-coreano Kim Jung-Un teria estabelecido como limite para garantias aos cidadãos estrangeiro na Coreia do Norte. Espera-se alguma ação provocativa que poderia desencadear um novo conflito.

Novo vazamento de água radioativa é registrado na usina de Fukushima - G1 09.04.2013

Embora haja toda esta tensão, chamou a atenção no entanto as informações de que um considerável volume de água contaminada com radiação teria escapado de tanques de contenção em Fukushima, o que pode trazer danos sérios as áreas próximas e ao meio-ambiente marinho.  Fukushima ainda não é página virada!

Irã encerra buscas após terremoto que matou 37 perto de usina nuclear - G1 10.04.2013

Além das incessantes notícias de vazamentos de material radioativo vindas do Japão, outro fato também assustou a comunidade internacional, um terremoto no Irã próximo as instalações do seu reator nuclear, plantado em área geológica instável, e que poderia ser atingido e provocar mais um acidente trágico.

Tensões do mundo nuclearizado!

-------------------------------------------------


E quase dois meses depois as coisas se repetem!

Novo vazamento de água radioativa em Fukushima é manchete, e as tensões com o programa nuclear do Irã marcam o dia do meio ambiente.

Usina de Fukushima tem novo vazamento de água contaminada - G1 05.06  

EUA se dizem muito "preocupados" com projeto de reator nuclear no Irã - Reuters 05.06

Triste retórica!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Na iminência de uma nova ameaça nuclear!

O que ocorre na península coreana, assusta não pela retórica, mas pela real possibilidade de ocorrer algo que saia do controle, se é que há algum!

As informações recentes ainda agravam mais a situação!

Tudo que hoje ocorre na região pode de fato desencadear uma nova corrida armamentista, e o pior, com as bombas e armas nucleares protagonizando os esforços de países como Coréia do Norte, Coréia do Sul, China, Japão, EUA e até a Rússia.

Não é nada agradável o anúncio de retórica belicosa, e principalmente da retomada do programa nuclear da Coréia do Norte!  Há muito em jogo, e este não parece um cenário confortável para tantos "blefes", se é que podemos considerar assim!

Coreia do Norte ameaça EUA com ataques nucleares - Correio do Brasil 04.04

Coreia do Norte movimentou míssil balístico de médio alcance - Euronews 04.04

Imagens de satélite mostram obras em reator nuclear norte-coreano - G1 04.04

Coreia do Norte reativará reator nuclear fechado em 2007; Coreia do Sul e China lamentam - Uol 02.04.2013

Reator da Coréia do Norte - Estadão

terça-feira, 5 de março de 2013

Considerações sobre o desarmamento nuclear na África do Sul

Na década de 80 o governo segregacionista da África do Sul, mantinha secretamente instalações e um programa nuclear para fins militares que culminou com a construção de 06 (seis) bombas nucleares.  Desde aquele momento suspeita-se que Israel foi um dos principais colaboradores para que o governo sul-africano atingisse o estágio de desenvolvimento tecnológico que lhes permitiu a obtenção de armas nucleares e adentrasse em pesquisas para criação de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de atingir nações a milhares de quilômetros de distância.

No início dos anos 90 o governo branco  responsável pela política do apartheid, que mantinha a maioria da   população predominantemente negra em situações de extrema insegurança, perseguição e considerável pobreza, através de seu líder o então presidente de Klerk, muda o rumo do país e da história nacional, a princípio liberando Nelson Mandela um dos principais opositores do governo e sua política segregacionista.  A África vivia em permanente estado de alerta e a violência eclodia em várias partes, e na iminência de um conflito interno desastroso.

Outro grande passo dado por de Klerk, foi a divulgação pública do  programa nuclear desenvolvido secretamente, seguido do completo desmantelamento deste e a adesão da África do Sul aos tratados internacionais de não proliferação de armas.

Após duas décadas de uma decisão tão forte e significativa,  perguntamos o que poderia ter ocorrido ao mundo, se este arsenal estivesse a disposição de um país no qual a democracia ainda se firma?   Quando falamos em democracia, tratamos no sentido não apenas do acesso ao voto e as escolhas de governos e governantes, mas de garantias as liberdades e a igualdade entre as etnias e povos da África, na plenitude do seu significado.

Quantos não se perguntaram por exemplo, como ficará um mundo com países como Paquistão sem governos ou líderes capazes de evitar que arsenais e tecnologias nucleares caiam na mão de radicais e loucos?  E nos referimos ao Paquistão e não a Coreia do Norte ou outro país, não por preconceito ou rótulos, mas pela evidente existência de conflitos políticos e sociais perigosos e nocivos.

Outra questão é: até que ponto é adequada a segurança mundial, a facilitação do desenvolvimento da tecnologia militar nuclear entre países, se num contexto geopolítico não se pode assegurar as condições de estabilidade de muitas nações e governos?

Neste contexto os governantes da África do Sul  nos deixaram uma lição que precisa ser melhor compreendida e assimilada por muitos de nós, e sobretudo por muitos governos.  Atitudes como esta e a de alguns países que deliberadamente renunciaram a seus programas nucleares militares, precisam ser melhor trabalhadas e valorizadas pelo bem da humanidade, em especial por quem hoje detém a tecnologia da bomba.

Armas nucleares na África do Sul - Infoescola

Irão e Israel: A dupla face dos media e do Conselho de Segurança da ONU - Resistir Info

Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares - Wikipedia

Nuclear - Encruzilhada de intrigas - Além Mar mai/2005

Bomba sul africana, negociada com Israel - Área Militar maio/2010